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Em si mesmo

Quando as brumas do sono dissipam só me resta o que sinto.

O que sinto?

Chega de.

A saudade é uma estrela cadente. Quero eu beber seu brilho quando posso apenas vê-la riscar o céu noturno.

O que não é passado

A saudade é um arrepio na alma. É quando ela está inteira e mesmo assim lhe falta um pedaço. A pele formiga, pois antes recebia o toque. Os lábios retorcem, pois já provaram os beijos. Nas mãos a memória dos gestos que antes faziam carícias.

Vida em comunidade

Quando não estou mais sozinha com minhas idiossincrasias o meu continua sendo meu, mas já consigo me sentir bem-vinda em um oceano maior.

Minha cama

Os melhores amantes são os livros.

multiverso

Você sendo nuvem que cintila e evapora é muito diáfana para esse tapete de estrelas que teço com afinco e que teço para que brilhe eternamente.

Os lados

O silêncio às vezes é paz, às vezes é abismo.
Às vezes é um recuperar-se, às vezes é espera solitária.
Às vezes é contemplação, às vezes é dúvida.

E se eu conseguir ficar só com o que é bom? Ponte sobre o abismo. Mãos dadas a esperar. Tranquilidade diante do não dito.